Após paralisação, professores de Fortaleza conquistam reajuste de 12,84%

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A CUT Ceará participou na manhã desta quinta-feira (6/2) da Assembleia Geral dos professores da Rede Municipal de Educação de Fortaleza, na Câmara Municipal.

A atividade convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores Em Educação do Ceará (Sindiute) reuniu cerca de 4 mil trabalhadores. Após paralisação e ameaça de greve, eles aprovaram a proposta apresentada pela Prefeitura de Fortaleza de reajustar em duas parcelas o piso nacional do magistério, definido em 12,84% pelo Ministério da Educação. O acordo contempla ativos, inativos e assistentes da educação infantil.

A primeira parcela será paga assim que o projeto de lei que prevê o reajuste geral dos servidores municipais em 4,31% seja aprovado pela Câmara Municipal de Fortaleza. A matéria está em regime de urgência e poderá ser votada no dia 11 de fevereiro. Já a segunda parte da correção salarial pagará aos professores  8,53% em setembro.

Wil Pereira, presidente da CUT Ceará e Emanuel Lima, secretário de administração e finanças, acompanharam a atividade.

Campanha salarial

Dos 184 municípios cearenses, apenas 70 já reajustaram o salários dos professores em 2020, segundo levantamento da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce). Em 69 desses municípios a reposição salarial se igualou ou foi maior ao índice de 12,84%, estipulado pela Lei Federal Nº 11.738/2008, que criou a carreira do magistério público da educação básica. Em Maracanaú, o Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (SUPREMA) convocou uma Assembleia Geral para esta sexta-feira (7/2), às 15h, no Colégio 7 de Setembro, no Bairro Pajuçara. Caso a Prefeitura recuse cumprir a lei do Piso, os professores podem entrar em greve.

SupremaSuprema

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