Sindicato Mova-se retorna à Ceasa e categoria rejeita proposta apresentada pela empresa

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Diretores do Sindicato Mova-se, Hernesto Luz e Pádua Araújo, acompanhados do assessor político Marcelo Chagas, estiveram nesta terça-feira (16) na Ceasa para dar continuidade às negociações em andamento com a direção da empresa. A visita ocorre após reunião realizada na semana passada com o presidente da Ceasa, quando foram definidos três pontos centrais que deveriam avançar nas tratativas.

O primeiro ponto diz respeito à retroatividade do acordo coletivo. O sindicato defende que, após o fechamento da negociação, todos os itens acordados tenham efeito retroativo à data-base da categoria, fixada em 1º de janeiro. Esse entendimento foi apresentado na reunião anterior e segue como uma das principais reivindicações dos trabalhadores.

Outro tema em debate é a criação da cláusula do anuênio, considerada um avanço sinalizado pela própria empresa para o ano de 2025. No entanto, há impasse quanto à sua aplicação. Para o Mova-se, a cláusula deve ter pagamento retroativo a partir da assinatura do acordo de 2025, enquanto a gestão da Ceasa propõe que o benefício passe a valer apenas a partir de 1º de janeiro de 2026.

O terceiro ponto trata da gratificação de incentivo à qualificação profissional e educacional, cláusula conquistada na negociação de 2024. Na reunião realizada na sexta-feira, o sindicato aguardava a retomada do diálogo sobre o tema em nova rodada de conversa. Contudo, a empresa encaminhou diretamente um documento com proposta formal na segunda-feira (15), sem nova negociação prévia.

A proposta apresentada pela Ceasa foi levada pelo Sindicato Mova-se à apreciação da categoria nesta terça-feira. Após análise, os trabalhadores entenderam que o conteúdo não atende às expectativas e necessidades da categoria, rejeitando o documento por unanimidade. O sindicato reforça que segue aberto ao diálogo e aguarda nova rodada de negociação que contemple os interesses dos empregados da Ceasa.

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