Mais de 600 servidores lotados em diversos municípios do estado estão desde a última sexta-feira (31), na sede da Secretaria da Saúde (SESA), em Fortaleza, para saber mais informações sobre a sua lotação já que muitos estão sendo remanejados de suas unidades de saúde. A situação se deu após o fim do convênio de Municipalização da Saúde firmado entre o Governo e os municípios.
A maioria dos servidores está sem saber o que fazer. Eles informam que foram convocados por ofício a comparecer à sede da SESA, portando todos os documentos, sob ameaça de suspensão do pagamento, caso não compareçam. Porém, o governo exigiu a presença de todos, mas não disponibilizou a mínima condição de deslocamento para os trabalhadores.
O Sindicato Mova-se esteve na SESA, tanto na sexta-feira como nesta segunda-feira (03), para acompanhar a situação de cada servidor público. De acordo com informações da Secretaria, com o encerramento do convênio entre o Governo do Estado e as Prefeituras do interior e de Fortaleza, os servidores só poderão continuar trabalhando nos seus respectivos municípios se os gestores municipais assumirem os custos com os proventos deles.
Para o coordenador-geral do Mova-se, Flavio Remo, na prática, a maioria dos servidores de apoio administrativo/operacional (administrativos, vigilantes, auxiliar de serviços, etc…), já com tempo de aposentadoria, serão prejudicados. “Eles têm os menores salários do estado e não possuem condições nenhuma de pagar os custos para trabalhar em outra região. Isso mostra a insensibilidade de um governo que se diz progressista, e ao mesmo tempo força o servidor público a pedir sua aposentadoria”, afirma.
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