O Sindicato Mova-se recebeu denúncia que o alojamento conjunto do Hospital César Cals, responsável pelo acolhimento da mãe e do recém-nascido após o parto, estaria recebendo pacientes com doença infectocontagiosa. A preocupação do sindicato é com o risco de infecção às mães, aos bebês e aos profissionais do hospital.
De acordo com o art. 2º, da Portaria n° 2.068, de 21 de outubro de 2016, o alojamento é o local em que a mulher e o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanecem juntos, em tempo integral, até a alta.
Ainda de acordo com o § 2º da portaria, incumbe ao serviço de saúde evitar que puérperas que não podem amamentar por doença de base ou uso de medicamentos, permaneçam junto com mulheres que amamentam.
O diretor do Mova-se Hernesto Luz procurou a direção do hospital, mas por não se encontrar no momento, foi recebido pelo assessor de Comunicação do hospital, que confirmou a denúncia. O assessor explicou que uma das enfermarias do bloco, específico para atender pacientes do alojamento conjunto, teria sido transformada em leito de isolamento para receber casos suspeitos de doenças infectocontagiosas.
“O hospital já tem um histórico de trabalhar no limite da capacidade de atendimento, e quando se transforma uma enfermaria em leito de isolamento, sobrecarrega os servidores e compromete os serviços oferecidos aos usuários. Nesse sentido, o Mova-se, para preservar as condições de trabalho dos servidores e dos usuários do sistema, exigirá uma solução do caso junto à Secretaria da Saúde do Estado”, garante o diretor.
Encaminhamento
O Sindicato Mova-se irá encaminhar ofício ao secretário da Saúde, Henrique Javi, para cobrar um posicionamento do Governo do Estado a fim de resolver o mais rápido possível.
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