Na manhã desta sexta-feira (02), a diretora de Assuntos Intersindicais do Mova-se Auxiliadora Alencar foi impedida de entrar no Hospital César Cals. O segurança e alguns funcionários alegaram que estavam apenas cumprindo ordem da Direção do Hospital.
A servidora iria ao Departamento de Recursos Humanos para entregar a declaração da Secretaria Estadual da Saúde (SESA), assinada pela coordenadora da Coordenadoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (CGTES) Maria Áurea Pinheiro, a fim de justificar a sua ausência no Hospital.
O Mova-se através do coordenador-geral em exercício Hernesto Luz estava presente para pedir esclarecimentos sobre a escala do mês de junho, e saber se a referida diretora sindical poderia cumprir ou não os plantões.
Contradição
Após o ocorrido, os diretores do Mova-se foram atendidos na recepção no Hospital pela assessora jurídica e pela coordenadora de enfermagem Ângela Bonfim, onde as duas afirmaram que a funcionária do Hospital César Cals Auxiliadora Alencar não poderia mais cumprir a escala de plantões por estar efetivamente devolvida. Minutos depois, as representantes do Hospital retornaram afirmando que a referida funcionária poderia cumprir a escala normalmente.
Posteriormente, o Mova-se recebeu um documento assinado pelo diretor do Hospital Eliézer Arrais em que este faz um questionamento à SESA sobre a situação da servidora.
Segundo Hernesto Luz essa contradição caracteriza-se uma prática antissindical. “A diretora do Mova-se está sendo perseguida por conta de sua atuação enquanto dirigente sindical. Nós repudiamos esse tipo de conduta e é inadmissível que isso ainda aconteça no Estado do Ceará. É um desrespeito não só com a diretora do Mova-se, mas também com o movimento sindical”, afirmou.
Estavam presentes as diretoras do Mova-se Antonieta Nogueira e Ritinha Bacana acompanhadas de uma servidora do HGF.
Encaminhamento
O Mova-se irá procurar o Governo do Estado, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará para denunciar a prática antissindical, o desrespeito com o Mova-se enquanto entidade representativa dos servidores públicos estaduais e a perseguição sofrida pela servidora e diretora sindical no seu local de trabalho.
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