Servidores fazem ato, hoje, na AL e pressionam deputados a derrubar a mensagem do governo estadula que cria a previdência complementar.
Ao mesmo tempo, governador envia secretário Eduardo Diogo ao plenário para tentar convencer os parlamentares.
Servidores estaduais de todas as secretarias farão hoje, 5/9, a partir das 9 horas, uma manifestação na Assembleia Legislativa pela anulação da mensagem de nº 7460 que institui a Previdência Complementar para o funcionalismo estadual civil que ingressar a partir de 1º de janeiro de 2014 com remuneração acima do teto do Regime Geral da Previdência Social (R$ 4.157,05) ou que tenha interesse em ampliar a renda mensal após a aposentadoria.
O ato será organizado pelo Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais (FUASPEC) com o apoio da Associação dos Servidores da Seduc (ASSEEC). O intuito é de sensibilizar parlamentares a votarem contra a mensagem. O governo também se mobiliza no sentido oposto. Para isso, enviou o secretário de Planejamento e Gestão do Estado, Eduardo Diogo, para detalhar a proposta aos parlamentares e tentar ganhar seus votos.
“Somos radicalmente contra a Previdência Complementar porque entendemos que ela retira garantias trabalhistas que são a principal razão que leva alguém a prestar concurso”, defende Rita de Cássia, presidente da ASSEEC. Além disso, completa, que garantia teremos de que a empresa administradora não irá falir como já aconteceu tantas vezes em outros planos de Previdências Complementares pelo país? Quem irá fiscalizar os abusos financeiros e os problemas tão comuns aonde a previdência complementar foi instaurada?
O governo não usou a mesma medida para os militares. Estes, não terão qualquer alteração no seu regime de previdência, mesmo para os que ingressarem após 2014, continuarão regidos pelo atual modelo previdenciário, pago pelo Fundo Orçamentário.
Fonte: Assessoria de comunicação