Nossa chegada, do Fórum de Mulheres no Fisco – FMFi, das Mulheres do Ceará com Dilma e da Blogosfera Progressista, já no aeroporto de Brasília/DF para acompanhar de perto a posse da presidenta reeleita (e por duas vezes, 1º e 2º turnos), não foi diferente do que assistimos durante toda a campanha, quiçá de um ano inteiro, como bem nos lembra Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela quando diz: “Dilma sofreu durante mais de um ano, ataque inclemente contra ela, como mulher, como Presidenta, querendo destruí-la.”
E, já ali, tivemos que empunhar nossas bandeiras de luta e em defesa do projeto que ajudamos a eleger. Os ataques da direita reacionária derrotada em suas enormes faixas não intimidaram às mulheres que chegavam. Pelo contrário, contou com apoio de pessoas diversas que se juntaram e em coro sufocou a tímida manifestação contrária ao projeto de esquerda e progressista que tomaria posse no outro dia. Consagrando a grande vitória da Revolução na América Latina e Caribe. Vitória do modelo progressista, popular, nacionalista, latino-americano de esquerda, que defende a vida e retira da pobreza milhões em todo o continente contra o modelo capitalista, neoliberal, privatista, que pretende (sem trégua) acabar novamente com nosso País. Vozes ecoaram no aeroporto: “Olê, olê, olê, olá… Dilma, Dilma!”, então: “No meu país eu boto fé, porque ele é governado por Mulher!”, até: “Dilmais 4 anos!”
Era só o começo de nossa estada ali, na Capital Federal do Brasil. À noite, confraternizamos o Réveillon com a ‘companheirada’ da Blogosfera Progressista. Tudo em clima de ‘Coração Valente’ que somos!
O impossível se faz já; só os milagres ficam para depois!” Dilma Rousseff, em discurso de Posse, 1° de janeiro de 2015
Encontramos nas palavras do companheiro de tantas lutas, sejam elas políticas, artísticas e de servidores públicos, Cartaxo de Arruda Júnior, a expressão do sentimento que nos absorveu. Por isso, foi o texto escolhido para ilustrar esta matéria, pois traduz nosso sentimento de brasilidade e nordestinidade nesta luta. Ah, e bem ‘rendada’. E, como diria o poeta cearense, terra da renda e da mulher rendeira:
“areia, areia, areia do mar, rendão de espumas, tapete do luar!”
Escrito por Gláucia Lima – coordenadora do FMFi – Fórum de Mulheres no Fisco