A Posse de Dilma por Cartaxo Arruda Júnior

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Vi e vivi com nossa querida Presidenta Dilma, depois de empossada, recolher na rampa ensolarada do Palácio do Planalto ramalhete de flores ofertado pelo povo brasileiro.


O dia 1º de janeiro de 2015 começou com o sol radiante a artista Fátima de Deus acertou em cheio ao comentar entre um gole e outro de caldo de cana na Pastelaria Viçosa da Rodoviária do Plano Piloto: “Este sol está bem Dilma…” em passos comedidos observando e absorvendo um salutar calor humano marchávamos com milhares de militantes de todos os recantos do Brasil não nos conhecíamos mais havia uma afinidade de irmãos em todos os olhares trocados de uma satisfeita certeza: VENCEMOS. E vencemos uma enorme conjunção de forças poderosas e aglutinadas.


Inúmeras faixas esparramavam-se pela Esplanada dos Ministérios alertando a urgência para uma Constituinte Exclusiva, Reformas Já e outras. Só fomos encontrar espaço para esperar a Dilma passar no Itamaraty bem em frente das bandeiras do Brasil e do Mercosul, onde dezenas de carros oficiais do corpo diplomático e as delegações estrangeiras passaram por nós em direção ao Palácio do Planalto para a solenidade de posse.


O Rolls-Royce Presidencial foi o último a passar com Dilma e sua filha escoltadas pela Cavalaria dos Dragões da Independência e não deu mais para conter a emoção. Uma massa humana compacta, vermelha de corações valentes seguindo-a com alegria incontida e muita determinação (segundo dados oficiais cerca de 40 mil pessoas). Chegamos a tempo de ouvir o discurso no Compromisso Constitucional perante o Congresso Nacional que ressoava nos quatro cantos da Praça Três Poderes.


“Meus queridos brasileiros e brasileiras.

Volto a esta Casa com a alma cheia de alegria, de responsabilidade, de esperança. Sinto alegria por ter vencido os desafios e honrado o nome da mulher brasileira. O nome de milhões de mulheres guerreiras, mulheres anônimas que voltam a ocupar, encarnadas na minha figura, o mais alto posto dessa nossa grande nação.

…. . Este projeto pertence ao povo brasileiro e, mais do que nunca, é para o povo brasileiro e com o povo brasileiro que vamos governar.”


O discurso muito bem feito, no seu inicio põe abaixo a trama que insistem, persistem e não desistem de criar desavenças entre ela e o Lula:


“A partir do extraordinário trabalho iniciado pelo governo do presidente Lula…”


E começou uma anáfora com o a palavra: NUNCA. Afinal já estava ficando travado o deboche que a mídia do PIG faz ao tratar esta expressão “Nunca antes neste país” que o Lula repetiu pouquíssimas vezes mas que a mídia trata com desdém e menosprezo em centenas de abordagens. No quarto nunca começamos a rir de satisfação, DILMA estava dando o troco bem a altura que precisávamos. Foram exatamente 8 os NUNCAS que ela repetiu com serenidade e verdade, vale a pena repetir de novo, para lavar a nosso alma e o nosso peito:


Nunca tantos brasileiros ascenderam às classes médias. Nunca tantos brasileiros conquistaram tantos empregos com carteira assinada. Nunca o salário mínimo e os demais salários se valorizaram por tanto tempo e com tanto vigor. Nunca tantos brasileiros se tornaram donos de suas próprias casas. Nunca tantos brasileiros tiveram acesso ao ensino técnico e à universidade. Nunca o Brasil viveu um período tão longo sem crises institucionais. Nunca as instituições foram tão fortalecidas e respeitadas e Nunca se apurou e puniu com tanta transparência a corrupção.


E para dizer que não era vingança ela replicou outra anáfora, Dilma repetiu 7 vezes:


AQUI, DE PÉ E COM FÉ.


Foi um discurso memorável e o que ficam falando é que ela se veste mal e não sabe andar… É triste, é demais essa hipocrisia esse desvirtuamento da História em fofoca vide coluna social e Mirian urubologa que no mínimo deveria saber que Presidenta Dilma usava uma proteção e mesmo assim, carinhosamente abaixou-se se para recolher o ramalhetes de flores contrariando o protocolo. E vai ficar bem-dito o feito para a História do Brasil.

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