Em Plenária realizada nessa quarta-feira (11), na sede do Sindicato Mova-se, servidores de diversas unidades da saúde do estado relataram suas principais reivindicações para serem entregues ao secretário da Saúde Henrique Javi. Durante a reunião, a categoria reforçou que não abre mão do reajuste salarial de 12,67% e o cumprimento da data-base (1º de janeiro).
Um ponto bastante discutido por quase todos os presentes foi o assédio moral nas unidades da saúde. Segundo os servidores, as agressões partem principalmente de chefias despreparadas e indicadas apenas pelo cunho político.
Outra preocupação dos servidores é com o excesso de terceirizados dentro do serviço público, já que o estado gasta o dobro comparando com os efetivos, além do domínio das cooperativas dentro das unidades que muitas vezes obrigam os efetivos a se cooperarem para garantir o acesso a plantões extras com custo de mais de 30% para o estado.
Participaram servidores lotados no Hospital César Cals, Hospital do Coração de Messejana, São José, Albert Sabin, Mental, Centro de Saúde Meireles, Combate ao Câncer, aposentados e servidores do interior do estado.
Encaminhamentos:
Os itens abaixo farão parte do relatório com as reivindicações dos servidores da saúde que será entregue em comissão ao secretário da Saúde e, posteriormente encaminhado ao governador Camilo Santana.
· Reajuste salarial de 12,67%
· Cumprimento da data-base (1º de janeiro)
· Combater o assédio moral nas unidades da saúde do Estado;
· Fim da terceirização abusiva;
· Fiscalização nas cooperativas;
· Concurso público
· Não ao PLC 257/2016 (possui duras ameaças aos servidores públicos);
· Reestruturação e manutenção do Instituto de Saúde dos Servidores do Ceará (ISSEC);
· Incentivo profissional aos servidores
· Reestruturação da tabela salarial
· Plano de Cargos e Carreiras
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