É tempo de luta e resistência: não às reformas!

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A classe trabalhadora passa por um momento de tensão causado por um governo a serviço da elite brasileira e responsável pelo golpe no Brasil. Um governo que luta pela retirada de direitos conquistados, tenta impedir que os novos trabalhadores tenham a possibilidade de aposentadoria e salário digno e luta pela aprovação das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional.


A reforma trabalhista permite a demissão coletiva, trabalho temporário, parcelamento e pagamento de férias em até três vezes, a jornada de trabalho passará de 8 para até 12 horas diárias, o tempo de almoço passa de 1 hora para 30 minutos, poderá haver demissão e de comum acordo o pagamento de metade do aviso prévio e o pagamento de metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS, sendo permitido o trabalho em ambientes insalubres quando a empresa apresentar atestado médico que não há risco ao bebê nem a mãe.


Tais reformas além de impor à classe trabalhadora um enorme prejuízo irão atingir suas legítimas representações, os sindicatos. Dessa forma, o momento necessita de união, coragem e força para barrar tamanhos retrocessos que tanto ameaçam os direitos dos trabalhadores do presente e do futuro.


Por isso, mais do que nunca, é imprescindível e importante a união entre as centrais sindicais, bem como a necessidade dos sindicatos e entidades congêneres conscientizarem suas bases e denunciarem para a sociedade os malefícios que estas reformas do governo golpista de Michel Temer trarão para todos, entre eles os servidores públicos estaduais e municipais, onde os gestores serão “obrigados” a seguir os passos do Governo Federal.


Por isso, vamos à luta!


NÃO AO PACOTE DE MALDADES!!

 

Editorial publicado no informativo do Sindicato Mova-se – edição Março/Maio de 2017.

 

 

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