Confederação dos Servidores Públicos Municipais da CUT convocou sua base de 1,4 milhão de trabalhadores para a mobilização em defesa da educação e contra a reforma da Previdência de Bolsonaro.
Mais de um milhão de trabalhadores e trabalhadoras ligados aos 842 sindicatos municipais e regionais filiados à Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) vão reforçar nas ruas, no próximo dia 30 de maio, que o povo é contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e os cortes de verbas na educação.
Os servidores municipais de todo o país irão se juntar aos estudantes na organização da mobilização nacional contra o governo de Bolsonaro. O dia 30 de maio será o segundo “esquenta” antes da greve geral da classe trabalhadora, convocada pela CUT e demais centrais sindicais para o dia 14 de junho.
“O corte de verbas na educação foi o estopim para a população ir às ruas no dia 15 de maio, mas não podemos esquecer que a reforma da Previdência é tão nefasta quanto o descaso com a educação. Por isso, estaremos nas ruas dia 30 e faremos uma grande greve no dia 14”, diz a presidenta da Confetam/CUT, Vilani Oliveira, que também é professora da rede pública municipal de Maracanaú, no Ceará.
A Proposta de Emenda à Constituição 006/2019, da reforma da Previdência, acaba com o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, além de aumentar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e alterar as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e professores.
Importante é participar
A Confetam/CUT convocou professores, trabalhadores, estudantes e pais de alunos da rede pública municipal de ensino do país a repetirem a mobilização do dia 15 de maio.
“Nós precisamos repetir essa dose agora, de forma ainda mais bonita e mobilizada, sensibilizando aqueles que não participaram em um primeiro momento”, avalia Vilani.
Nas cidades em que não der para ir ao ato estadual, vamos fazer atos nos próprios municípios, porque é preciso intensificar a luta contra o desmonte do Estado e dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários