Médicos servidores declaram estado de greve no Ceará

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O estado de greve foi decidido na quarta-feira, 15, em assembleia geral extraordinária realizada no Sindicato dos Médicos do Ceará (Foto: Divulgação/Sindicato dos Médicos do Ceará).

Os profissionais alegam que o Plano de Cargos, Carreiras e Salários para médicos servidores estaduais não foi implantado adequadamente desde 2008.
Médicos servidores estaduais decretaram estado de greve nesta sexta-feira, 17, após assembleia geral extraordinária realizada no Sindicado dos Médicos do Ceará. Segundo os profissionais, a ação surge do estabelecimento não efetivo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) por parte do Governo do Estado.

O estado de greve afeta todas as unidades de saúde estaduais, como o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital São José (HSJ), Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e Hospital de Saúde Mental Professor Frota.

“Os médicos não possuem outra alternativa para garantir que o seu direito seja respeitado após mais de uma década de diálogo com o Poder Público”, destaca em nota o presidente da entidade, Edmar Fernandes.

O Sindicato dos Médicos requereu uma audiência pública com a Assembleia Legislativa para discutir a implantação do PCCS. O pedido foi aprovado pela Comissão de Saúde e aguarda agendamento.

O POVO entrou em contato com as secretarias da Saúde (Sesa) e do Planejamento (Seplag) para um posicionamento sobre a situação. Em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará informa que “está propondo uma estratégia para a realização da ascensão funcional dos funcionários”. Que as reuniões estão sendo realizadas desde 2019 e que a Sesa, nesta quinta-feira, 16, “apresentou ao Sindicato dos Médicos os cálculos realizados e a forma de implantação em análise pelo Governo do Estado do Ceará para, dessa forma, garantir os direitos e a política de valorização das pessoas, usuários e profissionais de saúde”.

Fonte: https://www.opovo.com.br/

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