MOVA-SE realiza debate sobre a atual conjuntura política

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“Nossa luta é pela transformação social” foi com esse entusiasmo e espírito de luta que a direção do MOVA-SE promoveu no dia 27/06, durante a reunião do conselho geral do sindicato, uma roda de debate sobre Análise de Conjuntura Política. Na ocasião, foram convidados dois ilustres companheiros: Comandante Ibiapino da Casa Brasil/Cuba, no qual discursou sobre Análise de Conjuntura na América Latina e professor Antônio Carlos que focalizou sobre a análise de conjuntura Estadual e Federal.
Conformo as explanações o avanço do modelo neoliberal sobre a América Latina nos últimos anos foi a tônica do debate.  Ibiapino fez um resgate desse avanço que começou em Honduras, seguiu para o Paraguai, Argentina com reflexos diretos dessa onda conservadora no Brasil, culminando no golpe contra o governo eleito da presidente Dilma Rousseff e a insistência dos interesses do Presidente Americano em sugar as reservas brasileira.
Ibiapino reforçou que a tarefa do movimento sindical para o próximo período é consolidar políticas que promovam o desenvolvimento do país e a educação se insere neste processo.
“O desafio é pensar o modelo de educação que queremos que tenha como princípio a democracia”
Para o professor Antônio Carlos, o Brasil vive hoje, um desmonte do Estado. Desde o golpe sofrido pela presidenta Dilma Rousseff, o país vive um momento de desmonte dos instrumentos constitucionais que foram estabelecidos no governo de Dilma e Lula, no qual, permitiram que os governos petistas colocassem os direitos do povo, sobretudo o do mais pobre, no centro da política. Com base nisso, o professor afirmou que a reforma trabalhista aprovada no governo Temer e a reforma da Previdência proposta por Jair Bolsonaro são parte de um processo que não só retira diretos da população mais vulnerável, como cria novos instrumentos legais para dificultar que os próximos governos voltem a pensar políticas públicas de assistência social. “Essa é a visão de Estado que eles querem: um Estado excludente e opressor” reflete Antônio Carlos.

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