Governo do Ceará reduz número de atendimentos de saúde de servidores

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Servidores do Governo do Estado do Ceará que pagam o plano de saúde do Estado foram surpreendidos com a redução no número de consultas mensais. Nesta sexta-feira (23), os servidores que foram ao prédio onde funcionam a ouvidoria e a marcação de consulta, no Centro de Fortaleza, voltaram para casa sem conseguir o serviço.


Até o fim de 2014, os servidores tinham direito a duas consultas por mês; atualmente, eles têm o direito a uma consulta. Exames e cirurgias têm que estar dentro de uma cota mensal estabelecida pelo Governo.


“Não recebemos nenhum comunicado, o que recebemos é muita reclamação de servidores públicos. Da educação, da saúde e de outras categorias. Aguardamos que o Governo dê uma resposta o mais urgente possível”, diz o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Evaldo Ribeiro.


Em nota, a Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado informou que está ciente sobre as demandas dos servidores e o assunto será discutido entre a pasta e o sindicato.


O plano do Instituto de Saúde dos Servidores atende, em média, 150 mil funcionários públicos de todo o Ceará. Cada um paga cerca de 9% do salário mínimo. Os servidores tentam renegociar a cota de serviços com o Governo para reduzir os custos nos serviços de saúde.


Haroldo Ribeiro foi um dos servidores que não conseguiu marcar a consulta, após atingir o limite reduzido de serviços mensais. Desde outubro ele tenta uma cirurgia para as cordas vocais. Mesmo pagando R$ 500 pelo plano de saúde do Governo, mais uma vez, a resposta nesta sexta foi negativa.


“Estou parado, não tem como trabalhar há dias, há meses. Estou aguardando a cota para o próximo mês para ver se dá para fazer a cirurgia”, diz.


De acordo com o representante do Sindicato dos Servidores Públicos, eles foram pegos de surpresa. Os funcionários não receberam nenhum comunicado do governo informando sobre a redução de consultas, exames e cirurgias.


Fonte: G1

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