CUT-CE lançou Cartilha sobre Exploração do Trabalho Infantil

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Na véspera do Dia Mundial e Nacional de Combate a Exploração do Trabalho Infantil – 12 de junho, a Central Única dos Trabalhadores lançou a Cartilha “Lugar de criança é na escola. Diga Não ao Trabalho Infantil: Campanha Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil”. O lançamento aconteceu durante audiência pública, solicitada pelo vereador Ronivaldo Maia (PT), realizada no dia (11/06), na Fetrace.


De acordo com a secretária de Políticas Sociais, Maria José Soares, a CUT luta não só por melhores condições de trabalho, mas também pelo bem estar da população. “Somos contra a exploração do trabalho infantil. Os nossos meninos e meninas devem estar na escola, só assim poderão se capacitar e ingressar no mercado de trabalho”, defendeu.


Dados de 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) indicam que no Brasil 4,2 milhões de crianças e adolescentes brasileiros vivem em situação de trabalho. Isso demonstra que nosso país, apesar de ter conseguido reduzir o número de casos nos últimos anos, ainda possui uma das maiores taxas de exploração do trabalho infantil do mundo.


Trabalho Infantil e suas consequências


De acordo com estudo elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2005, com base nos dados da PNAD, mostra que a incidência do trabalho infantil em geral resulta em menor renda na idade adulta. A pesquisa indica que pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter rendimentos superiores aos R$ 1.000 mensais ao longo da vida. A maioria daquelas que entraram no mercado antes dos nove anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais


Fonte: CUT-CE

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